Tenho o privilégio nesses meus onze anos de profissão de poder dizer que nunca trabalhei em um lugar em que não acreditasse. Nunca trabalhei em nenhum curso e/ou escola achando que a metodologia não funcionava, que eu não me adaptava ou que os alunos não se adaptariam ou achando que o discurso era uma coisa e a prática, outra. No entanto, já deixei de acreditar em determinadas coisas ao longo do caminho ou, ao menos, deixei de querer trabalhar de determinadas maneiras e, sempre que isso acontecia, buscava uma nova oportunidade que tivesse mais a ver comigo.
Nesse dilema de vestir a camisa da instituição com folga ou esticar pra que ela coubesse (gostei da metáfora) nunca me permiti estar em um lugar em que não acreditasse. Porém, já tive colegas que assim o faziam em nome do vil metal e será que eu posso julgá-los? Creio que não! Apesar de nunca ter passado por isso, ainda posso ter de passar e acredito, do fundo de meu coração, que sempre há algo que possamos fazer em sala, dentro de nossas crenças, ainda que o sistema jogue contra.
O que acham?